caio - procedimento de rotina

a partir da leitura de Caio Fernando Abreu, passei a olhar para a minha própria condição homossexual e a procurar nela uma consciência e uma poesia. Esse blog mostra todo esse processo de buscas e pesquisas.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Apreciação do Tiago Sampaio


Seu experimento ficou menos na questão de gostar e mais no que me despertou de imagens, de lembranças. Enquanto eu assisti me vieram à cabeça duas coisas: a primeira foi esse trecho aí em baixo, de uma novela do Caio, não sei porque, mas é um trecho que eu adoro e te ver metendo o dedo em todos seus buracos me fez lembrar dele de cara. E lembrei também (no momento que você engole a cueca) de um filme pornô que eu vi há muito tempo! kkkkkkkkkkkkk Era uma cena de dois caras transando e no fim um dos caras gozava na cueca e esfregava na cara do outro. Eu nem lembrava desse filme mais, mas de repente a imagem veio louca na cabeça!

(...)

No mais, é isso. Gostei da experiência, e escrevo aqui puro instinto, as coisas que me passaram pela cabeça enquanto os assistia, sem querer entender muito, nem dirigir o que não é meu. Obrigado pelo convite, obrigado por valer à pena, obrigado pela pesquisa, pelo espaço... Obrigado! E merda!


E vamos nos falando...

Beijos!

Thiago




Pela Noite, novela de Caio Fernando Abreu.

"[...]- Amor não existe. É uma invenção capitalista;
- Isso é só uma frase.
- Eu não sei, pode ser.
- Mas se. Tudo bem. Suponhamos que os dois caras se gostem muito um do outro.
- O que já é difícil.
- Pode ser, mas. Suponhamos. Eu já vivi isso. E se realmente gostarem? Se o toque do outro de repente for bom? Bom, a palavra é essa. Se o outro fo bom para você. Se te der vontade de viver. Se o cheiro do suor do outro também for bom. Se todos os cheiros do corpo do outro forem bons. O pé, no fim do dia. A boca, de manhã cedo. Bons, normais, comuns. Coisa de gente. Cheiros íntimos, secretos. Ninguém mais saberia deles se não enfiasse o nariz lá dentro, a língua lá dentro, bem dentro no fundo das carnes, no meio dos cheiros. E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo. No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido. Você também tem cheiros. As pessoas têm cheiros, é natural. Os animas cheiram uns aos outros. No rabo. O que é que você queria? Rendas brancas imaculadas? Será que amor não começa quando nojo, higiene ou qualquer outra dessas palavrinhas, desculpe, você vai rir, qualquer uma dessas palavrinhas burguesas e cristãs não tiver mais nenhum sentido? Se tudo isso, se tocar no outro, se não só tolerar e aceitar a merda do outro, mas não dar importância a ela ou até gostar, porque de repente você até pode gostar, sem que isso seja necessariamente uma perversão, se tudo isso for o que chamam de amor. Amor no sentido de intimidade, de conhecimento muito, muito fundo. Da pobreza e também da nobreza do corpo do outro. Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual. O amor só acontece quando uma pessoa aceita que também é bicho. Se amor for a coragem de ser bicho. Se amor for a coragem da própria merda. E depois, um instante mais tarde, isso nem sequer será coragem nenhuma, porque deixou de ter importância. O que vale é ter conhecido o corpo de outra pessoa tão intimamente como você só conhece o seu próprio corpo. Porque então você se ama também. [...]"

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

piada de hoje!


Um sujeito chega num bar e pede seis uísques duplos. - Uáu! - exclama o barman - você deve ter tido um dia péssimo! - Nem me fale - responde o sujeito - fiquei sabendo que meu irmão mais velho é gay. No dia seguinte o mesmo sujeito chega e pede mais seis uísques duplos. O barman pergunta o que foi dessa vez. O sujeito responde: - Acabei de saber que meu irmão mais novo também é gay! No terceiro dia, o sujeito volta a pedir seis uísques duplos. - O que? - pergunta o barman - Será que não tem ninguém que gosta de mulher na sua casa? - Sim, minha irmã...
Diana*1984*
www.superbastardo.com

domingo, 24 de janeiro de 2010

artigo sobre homossexualidade



Interessante artigo sobre a homo-afetividade e a sociedade (aí vai um trecho, e o link esta logo abaixo):

Orientação sexual, também pode ser um conceito perigoso, visto que a ele está associado o termo "escolha sexual", que em nossa sociedade, é mal interpretado. Não existe nesse sentido, uma escolha diante de dois caminhos a serem seguidos, a uma decisão importante, entre um sim e um não, ou entre a escolha de uma refeição diante de um cardápio variado, simplesmente porque ninguém escolhe ser hetero, homo, bi ou qualquer outra natureza sexual que exista nos dias de hoje, como se, com isso, naturalizássemos uma determinada "identidade sexual". Portanto, não existe uma escolha entre ser hetero ou não, ser gay ou não.

mais interessante ainda é um dos comentários:

homosexuais devem ter um problema grande! ninguem é obrigado açeitar os homosexuais. tou farto de revindicações ,vivam a vossa homosexualidade e nâo chataeim ninguem,era só o que faltava levarmos agora com os gays na tv,na radio,nos jornais etc. deixem a sociedade em paz ,já temos problemas que chegem,mas o que querem voçes,que todo o mundo seja gay,ou ser previligiados porque são gays. e mais até pareçe que são especiais só porque são gays. na minha opinião os gays não me aqueçem nem arrefecem e vivo muito bem sem eles!! Posted by: j.martins at agosto 27, 2005 06:42 PM

http://meufilhogay.blogs.sapo.pt/arquivo/608076.html

ser ou não ser?



vale a pena checar esse blog que trata do assunto.
http://psicologiadospsicologos.blogspot.com/2009/04/psicologia-e-cura-de-homosexuais.html

Qual é o problema?


Mas não temos qualquer problema com os homossexuais, mas com o pecado que cometem.
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080521164107AAP6vKz

A cura


A orientação sexual pode ter cura?

O Dr. Jeffrey Satinover escreveu de sua vasta experiência com clientes que experimentam a atração pelo mesmo sexo:

“Tenho tido a felicidade extraordinária de encontrar muitas pessoas que saíram do estilo de vida gay. Quando vejo as dificuldades pessoais, a clara coragem que eles mostram não só para enfrentar essas dificuldades, mas também para confrontar uma cultura que usa todos os meios possíveis para negar a validade de seus valores, metas e experiências, fico verdadeiramente admirado... São essas pessoas — ex-homosexuais e aqueles que ainda estão lutando, em todos os lugares dos EUA e em outros países — que permanecem para mim como um modelo de tudo o que é bom e possível num mundo que leva a sério o coração humano, e o Deus desse coração. Em minhas várias pesquisas no mundo da psicanálise, psicoterapia e psiquiatria, realmente nunca antes vi tal profunda cura”.

http://providafamilia.org/doc.php?doc=doc16356

sábado, 23 de janeiro de 2010

sex art

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias é contra a união civil gay e o aborto no PNDH-3



BRASÍLIA – O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Pedro Wilson (PT-GO), é conservador quanto à união civil entre pessoas do mesmo sexo e à descriminalização do aborto, previstos no Programa Nacional dos Direitos Humanos 3 (PNDH-3).

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1066

transe?dança?macumba?pisa?


Na aula do Jal, ontem, que era acompanhada por um atabaque tive uma experiência interessante. Desde o começo da aula eu já vinha bem concentrado, e o Jal provocava que a gente puxasse as energias do chão. Num determinado momento pediu que nos colocássemos frente a frente e realizássemos uma dança em dupla, utilizando os movimentos experimentados no decorrer da aula. Eu dançava com o Denis. Num dado momento eu comecei a fazer um giro fora do eixo de gravidade numa posição de corpo que me trazia alguma memória que eu não podia dizer de que. O giro foi aumentando a velocidade, até que eu não tivesse mais corpo para suportá-o e caí. Ainda no chão meu corpo sentia resíduos do giro que não terminava, dentro do meu corpo seguia sem pausa. A densidade do meu corpo era tamanha que eu tinha um medo terrível. Me senti dividido: um corpo que executa uma ação enquanto uma consciência contempla. Perdi totalmente a noção de corpo social, só havia um fluxo de energia que eu me dispunha a seguir. Entre flashes da realiade e imagens de movimento dentro do corpo eu não consigo mais reproduzir nem "lembrar" da sensação toda. Sinto que tudo era extremamente corporal e dentro de uma ficção. Sinto uma saudade daquele momento, como se ali tivesse deixado uma coisa que preciso revisitar, um corpo que precisa ser vivido pra experimentar de novo um certo viver ao qual foi privado.

Imagem: Dejando esa Linea,2009, de Xoloti Polo (México)
http://www.facebook.com/album.php?aid=132136&id=176516014793

domingo, 17 de janeiro de 2010

NU

TÃO

DIFICIL

FICAR

NU

LOVE


homo erectus